1Lea abajo en Portugues
(Washington D.C., 31 de octubre de 2017) El 27 de octubre, la justicia francesa condenó al vicepresidente de Guinea Ecuatorial Teodoro Nguema Obiang Mangue, conocido como Teodorín e hijo del presidente Teodoro Obiang, por malversación de fondos públicos y blanqueo de millones de euros en Francia.
EG Justice considera que el pronunciamiento del tribunal constituye una victoria histórica para todas las víctimas en Guinea Ecuatorial, África y el resto del mundo que se ven privadas de educación, atención de la salud, vivienda y otros derechos sociales y económicos básicos por sus gobernantes, quienes saquean el patrimonio del Estado para mantener un estilo de vida fastuoso.
“Por primera vez, los ecuatoguineanos y otras víctimas de la cleptocracia pueden celebrar que un ladrón inescrupuloso y compulsivo —que simula ser funcionario público— haya sido llevado ante la justicia”, expresó Tutu Alicante, director ejecutivo de EG Justice. “La sentencia envía un mensaje inequívoco a los cleptócratas de todo el mundo de que las ONG y las víctimas no descansarán hasta que se termine la impunidad por delitos económicos y se juzgue a los responsables”.
El tribunal de París determinó que Teodorín usó su función como ministro de Agricultura y Bosques para desviar a cuentas bancarias propias millones de euros obtenidos mediante comisiones ilegales a empresas madereras que desarrollaban actividades en Guinea Ecuatorial. Teodorín fundó una sociedad, Somagui Forestal, con el único fin de desviar fondos públicos a cuentas bancarias en Francia y otros países. Con los activos robados, Teodorín compró una colección de 18 automóviles de alta gama, piezas de arte, joyas e inmuebles en Francia, incluida una mansión en la avenida Foch valuada en cerca de 100 millones de euros.
EG Justice ha documentado los litigios de la familia Obiang alrededor del mundo, incluido un caso contra activos de Teodorín en Estados Unidos. El Departamento de Justicia de EE. UU. determinó que Teodorín adquirió ilegalmente objetos de colección de Michael Jackson valuados en más de USD 1,8 millones, un avión Gulfstream G-V de USD 38,5 millones y una mansión con valor de USD 30 millones en Malibú, California, además de casi una decena de automóviles de alta gama. Finalmente, el Departamento de Justicia de EE. UU. y Teodorín llegaron a un acuerdo extrajudicial por cerca de USD 33 millones.
Hace un año, las autoridades suizas de aplicación de la ley confirmaron que 11 automóviles de lujo pertenecientes a Teodorín fueron confiscados en Ginebra. Más tarde, en diciembre, las autoridades holandesas decomisaron un yate de lujo de 76 metros de largo de propiedad de Teodorín. El yate se vendió en 2014 a USD 120 millones.
Mientras Teodorín y la clase dirigente del país derrochan la riqueza de Guinea Ecuatorial en mansiones y artículos de lujo en todo el mundo, el acceso a la atención de la salud y la educación básicas sigue siendo absolutamente exiguo. Los hospitales públicos no están en condiciones de garantizar servicios básicos, y las escuelas públicas no tienen instalaciones adecuadas, electricidad, saneamiento ni agua potable, como se documentó recientemente en un informe de Human Rights Watch.
El legado de esta decisión histórica se materializará cuando Francia apruebe por ley un mecanismo para asegurar que los activos recuperados se utilicen de manera efectiva y segura en beneficio de las víctimas de la cleptocracia. Por consiguiente, EG Justice prevé trabajar con la sociedad civil y los legisladores franceses para adoptar un marco jurídico que garantice que los activos confiscados puedan ser invertidos y repatriados en beneficio de los ecuatoguineanos.
Para obtener más información, comuníquese con las siguientes personas:
Tutu Alicante, Director Ejecutivo de EG Justice: +1-615-479-0207 (celular); tutu@egjustice.org; Twitter @TutuAlicante @EGJustice
(Washington DC, 31 de outubro de 2017) A 27 de outubro um tribunal francês condenou o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue, mais conhecido como Teodorin, filho do presidente Teodoro Obiang, pelo desvio e branqueamento de milhões de euros em França.
EG Justice saúda a decisão do Tribunal como uma vitória histórica para todas as vítimas em Guiné Equatorial, na África e no mundo todo, que são privadas de educação, saúde, habitação e outros direitos sociais e económicos básicos pelos seus governantes, que preferem saquear a riqueza do estado para manter um estilo de vida luxuoso.
"Pela primeira vez, os equato-guineenses e outras vítimas da cleptocracia podem comemorar o fato de que um ladrão sem escrúpulos e compulsivo - que se apresenta como oficial do governo - foi levado à justiça", disse Tutu Alicante, diretor executivo da EG Justice. "Este veredicto envia uma mensagem inequívoca aos cleptocratas no mundo todo, que as ONGs e as vítimas não descansarão até que a impunidade para os crimes económicos acabe e seus perpetradores sejam punidos".
O tribunal de Paris descobriu que Teodorin usou o cargo de Ministro da Agricultura e Meio Ambiente para canalizar milhões de euros em taxas ilegais cobradas às empresas madeireiras operantes em Guiné Equatorial, às suas contas bancárias pessoais. Teodorin criou uma empresa, a Somagui Forestal, com o único objetivo de desviar fundos públicos para contas bancárias em França e outros países. Com os bens roubados, Teodorin adquiriu uma coleção de 18 carros de luxo, obras de arte, jóias e propriedades em França, incluindo uma mansão na Avenue Foch, avaliada em aproximadamente 100 milhões de euros.
O EG Justice documentou as batalhas legais da família Obiang em todo o mundo, incluindo um processo contra os ativos da Teodorin nos EUA. O Departamento de Justiça dos EUA descobriu que Teodorin adquiriu ilegalmente mais de US $ 1,8 milhão em memorabilia de Michael Jackson, um jato Gulfstream G-V de US $ 38,5 milhões, uma mansão de US $ 30 milhões em Malibu, Califórnia, e perto de uma dúzia de carros de luxo. Finalmente, o US DOJ e Teodorin concordaram na resolução do caso por aproximadamente US $ 33 milhões.
Há um ano, as autoridades suíças confirmaram que 11 carros de luxo pertencentes a Teodorin foram confiscados em Genebra. Então, em dezembro, as autoridades holandesas apreenderam um iate luxuoso de 76 metros de propriedade da Teodorin. O iate foi vendido em 2014 por um preço de $ 120 milhões.
Enquanto Teodorin e a elite do país gastam os recursos do país em mansões e bens de luxo em todo o mundo, o acesso a cuidados básicos de saúde e educação continua a ser escasso. Os hospitais públicos não conseguem garantir serviços básicos, e as escolas públicas carecem de instalações adequadas, eletricidade, saneamento ou água potável, como registrado recentemente por um relatório da Human Rights Watch.
"O legado desta decisão histórica será concretizado quando a França legislar um mecanismo para garantir que os ativos recuperados sejam utilizados de forma efetiva e segura para beneficiar as vítimas da cleptocracia. Assim, a EG Justice espera trabalhar com a sociedade civil francesa e os legisladores para implementar um arcabouço legal que assegure que os ativos apreendidos possam ser investidos e repatriados em benefício dos equato-guineenses.